segunda-feira, 4 de junho de 2018

WEB SÉRIE DIGITAL " VIAJANDO PELOS TEMPOS...":


                        Capítulo 01: 

Cena 1: (Avenida da cidade movimentada em uma tarde ensolarada...).:

Bola de Cristal:  - O futuro já está definido. O presente é apenas uma história que será realizada, sem que saibamos que somos apenas fantoches nas mãos do tempo. O passado... Bem, quem se preocupa com o que já aconteceu, certo? Ou existe alguém que se preocupe? Mas não vamos nos preocupar com isso, pelo menos ainda. Já o presente, é muito doce!.

Wallinhas:  - Que dia maravilhoso! Perfeito para enterrar algumas cestas, depois da escola. Seria ótimo se eu pudesse achar alguém pra me fazer companhia, então vamos ver quem eu chamo.... Meu melhor amigo é, obviamente, minha primeira escolha, mas ele não é tão bom no basquete. Jake é meu colega de equipe, mas como não temos muita coisa em comum para conversar, as coisas podem ficar um pouco estranhas. Então acho que vou chamar o Andrew. Ele pode ser um péssimo arremessador, mas é meu amigo, então pode até rolar uma conversa sobre a Mia. 
   
(Telefone Celular nesta hora começa a fazer barulho de ligando para outro Telefone - chamando...)...: 

No entanto, não consegui falar com o Andrew, nem mesmo depois de algumas tentativas.

Wallinhas: - Ele não está atendendo agora e também não o vi hoje na escola. Será que ele está doente? Não, o celular dele está sempre desligado, então se tivesse doente ele teria me contado. O que será que aconteceu com ele então?!, fico me perguntando....

( Um instante depois, Wallinhas recebeu uma mensagem de texto do Andrew)... 

Mensagem: "Foi mal, não posso falar com você agora. Sai com o pessoal da família. Te dou um toque quando voltar daqui alguns dias!..." 

Wallinhas: - Humm, isso não pode estar certo. Ele detesta sair com a família dele!. E ainda saiu por alguns dias.... Muito ruim, eu estava contando com ele... Afinal de contas, parece que estou sozinho. Eu simplesmente não posso ir direto para a quadra. Tenho que trocar de roupa primeiro.... Espero que meu pai não esteja em casa. Esse sermão de que eu tenho que ajudar com as coisas da casa, estão me matando. Como se um dia eu fosse fazer alguma coisa!.

( Alguns minutos depois... * Enquanto ele ainda estava a caminho de casa, Wallinhas recebeu uma mensagem. Por uma fração de segundo, ele desejou que fosse de alguém em particular. Em vez disso, veio de um número desconhecido, cujo proprietário, ao que parece, era uma menina. * Telefone celular fazendo barulho de recebendo mensagem de texto...).

Mensagem: "Ei, Wallinhas! Peguei o seu número de uma amiga, espero que não se importe. Tem uma coisa importante que quero falar com você. Temos que nos encontrar em breve!. Me fala quando fica bom pra você, mas que seja pra ontem! Stephanie."

Wallinhas: - Uau! Eu devo estar ficando bastante popular; para que uma garota que eu nem conheço, vir conversar comigo! Eu não sei se respondo a mensagem dela.... Mas acho que de jeito nenhum que irei responder!. E que coisa importante poderia ser essa?! Se ela precisar de mim, ela pode me encontrar, se é que ela realmente existe. Mas acho que é só alguém tirando onda comigo. Não conheço nenhuma Stephanie e não estou comprando essa história.

Cena 2: (Casa do Wallinhas...): 

(Logo, Wallinhas chegou em casa e ficou feliz em ver que seu pai não estava lá. Ele poderia ir para a quadra imediatamente, sem ter que fazer nenhuma tarefa antes de ir.)

Bola de Cristal: - Wallinhas, há muito que você precisa aprender. O que você agora entende sobre seu mundo é apenas um fragmento de uma figura muito maior, escondida, que mais cedo ou mais tarde, você vai ter que descobrir. As tarefas que você está evitando fazer, são nada mais do que um pontinho na vasta linha do horizonte. Então, aproveite seu basquete enquanto você ainda pode...

( Mais tarde naquele dia....)

Cena 3: (Quadra Escolar De Basquete Onde Wallinhas Estuda...):

( Wallinhas passou meia hora na quadra, treinando suas habilidades de dribles, arremessos e enterradas. Ele estava sozinho e 
parecia mau - humorado. Basquete é um jogo de time, afinal de contas, e ir pra lá sozinho, não foi uma boa ideia. Wallinhas estava prestes a voltar para casa quando escutou alguém atrás dele.

Bala: - Ei, mano!.

Wallinhas: - E aí! Você me assustou! De onde você saiu?!.

Bala: - O que você quer dizer?! Estava aqui já faz um tempo.

Wallinhas: - Acho que não, cara. Eu estava até conferindo pra ver se alguém apareceria...

Bala: - Bem.... eu... estava... atrás das arquibancadas. Talvez seja por isso que você não me viu?!.

Wallinhas: - Tá certo. Pode ser.

Bala: - Ixx, essa foi por perto! Uh, já faz um tempo desde a última vez que joguei basquete.... Quer tentar jogar contra mim, só nós dois?!.

Wallinhas: - Sim, porque não?! Vamos ver se você é bom.

Bala: - Tá certo! Vamos jogar.

( Eles fizeram algumas rodadas e Wallinhas venceu no final.)

Bala: - Se eu tivesse praticado mais um pouco primeiro, eu teria batido em você.

Wallinhas: - Ah tá, claro...

Bala: - De qualquer forma, você não é ruim, eu vou ter que reconhecer.

Wallinhas: - Sim, você tem que ser bom para ficar na equipe da escola. Isso é o que me mantém na luta - sempre estou tentando melhorar.

Bala: - Você tem espaço para melhorar, eu posso ver. Se você quiser, posso te dar umas dicas.

Wallinhas: - Como você pode me ajudar?! Você não deve ter jogado basquete a muito tempo.

Bala: - Eu não tenho, mas eu entendo muito sobre basquete.

Wallinhas: - O que você é, um treinador?!.

Bala: - Não, mas eu sou tão bom quanto. Confie em mim, eu poderia ajudá - lo.

Wallinhas: - E por que você faria isso?! Você nem me conhece. 

Bala: - Isto é o que você pensa... Porque você me lembra de mim mesmo, quando eu tinha sua idade. Assim como você agora, eu também fui muito entusiasmado com o basquete há algum tempo. Eu queria ir até o topo, ganhar as finais da NBA e tal...

Wallinhas: - Nem brinca! Eu também! Mas eu acho que você não quer mais isso, certo?!. 

Bala: - Não. Isso ficou no passado. E seu futuro.

Wallinhas: - Então, o que te impediu?!.

Bala: - Essa é uma longa história. Eu vou te contar um dia... Depois de te passar as minhas dicas, é claro.

Wallinhas: - Acho que devo me agarrar a tudo que aparecer na minha frente, que pode me levar a ser o melhor. Bem, você parece confiante, então eu vou te dar uma chance. Eu gostaria de ver o que você tem para mim.

Bala: - Ótimo, mano. Isso vai ser fantástico! Ah, eu sou o Wallinhas, a propósito.

Wallinhas: - Que coincidência! Esse é o meu nome, também! Prazer em conhece - lo, cara!.

( Dito isso, Wallinhas levou a mão para cumprimentar o recém - chegado, que hesitou por um segundo, antes de fazer o mesmo. No momento em que eles apertaram as mãos, Wallinhas sentiu arrepios, que até os cabelos do pescoço se levantaram. Ele teve a sensação de que o tempo tinha parado e que tudo ao seu redor tinha congelado, enquanto ao mesmo tempo ele conseguiu perceber o mundo mais claro do que nunca. Foi um sentimento positivo e poderoso, mas que só durou um segundo, ou seja, pelo tempo que durou o aperto de mãos. O recém - chegado rapidamente largou da mão dele.)

Bala: - Sim, prazer em te conhecer também.

Wallinhas: - O que foi isso?!.

Bala: - Oh, eu deveria ter evitado isso de alguma outra forma.... O que foi o que?!.

Wallinhas: - Você está me dizendo que você não sentiu aquilo?!.

Bala: - Senti o que, mano?! Tem alguma coisa acontecendo de errado?!.

Wallinhas: - Será que eu poderia ter imaginado aquilo?! Hum... Não, não foi nada. Senti tipo um beliscão por dentro do meu braço - deve ter sido um ar frio que passou por aqui. Você tem algum apelido?!. Eu acho que seria menos estranho se eu te chamasse por um apelido.

Bala: - Sim. Os meus amigos me chamam de Bala.

Wallinhas: - Porque você corre rápido?!.

Bala: - Hum, tipo isso....

Wallinhas: - Eu costumava desafiar todo mundo para uma corrida, quando eu era pequeno. Queria ser o mais rápido.... Então, parece que temos muito em comum.

Bala: - Não brinca.... Pois é, é o que parece!.

( Wallinhas e o Bala realmente acelerou. Eles continuaram a falar mais sobre basquete antes que o Wallinhas percebesse que estava atrasado.)

Wallinhas: - Ah, não! Olha as horas! Eu vou chegar atrasado na festa.

Bala: - Que festa?!.

Wallinhas: - Uma ótima festa, cara! Um dos nossos companheiros de equipe, James, conseguiu a casa toda pra ele, depois que seus pais saíram pra uma viagem, então ele está dando uma festa esta noite. 

Bala: - Isso parece ser legal.

Wallinhas: - E é. Vai ter música boa, e um monte de gente!.

Bala: - Parece que esse é o lugar para se estar hoje à noite.

Wallinhas: - Fechado então.

( Os dois trocaram seus números de telefone, concordaram onde se encontrar e depois cada um seguiu seu caminho.)

* Intervalo Da Web Série Digital...* 


2° Parte Da Web Série Digital...:


Cena 4: ( Na Rua...)

Bola de Cristal: - Por algum motivo, para o Bala, aquele convite era extremamente importante e tinha que acontecer. Por quê?! Seu palpite é tão bom quanto o meu. Só podemos esperar que ele tivesse boas intenções, o que logo poderíamos descobrir. Mas tenha cuidado: existirão algumas escolhas difíceis de se fazer enquanto a história, sem dúvida, mostra suas reviravoltas imprevisíveis.

( Uma hora depois.)

( Wallinhas e o Bala se encontraram em frente a casa, em que seu colega de equipe estava dando a festa. A música alta que podia ser ouvida muito antes que chegassem perto da casa, o que significava que a festa já tinha começado e que eles estavam atrasados.)

Cena 5: ( Frente Da Casa De James....)

Wallinhas: - Valeu por ter concordado em vir comigo.

Bala: - É um prazer, mano. Obrigado por me convidar!.

Wallinhas: - Você pode me fazer um favor antes de entrar?!.

Bala: - Claro, mano. O que você precisar!.

Wallinhas: - Você poderia parar de dizer " mano"?!.

Bala: - Se isso te incomoda tanto...

Wallinhas: - Isso não me incomoda. Só não é o que costumamos dizermos por aqui.

Bala: - Bem... Se você não se importa, por que você está me pedindo, então?!.

Wallinhas: - Meus companheiros de equipe às vezes podem ser terríveis. Eles gostam de zombar dos outros que são diferentes da gente, e você não sendo daqui, e ainda por cima falar dessa maneira, você é um excelente candidato a gozação.

Bala: - Então, você tem medo por mim?! Você acha que eles podem magoar meus sentimentos?!.

Wallinhas: - Pra te falar a verdade... Sim, eu acho.

Bala: - Não se preocupe comigo, eu posso cuidar muito bem de mim. Além disso, supero fácil esses jogos infantis. 

Wallinhas: - Eu não quero nenhuma briga.

Bala: - Não vai chegar a isso, posso te prometer! Tem mais alguma coisa, ou era só isso que você queria falar?!.

Wallinhas: - Eh.... Hum... Eu sou a pessoa que te trouxe aqui.

Bala: - E?!.

Wallinhas: - E, depois que eles acabarem com você esta noite, eles vão se voltar contra mim, e tirar sarro com a minha cara. Eu conheço eles bem, pode demorar um pouco até que passem para o próximo alvo.

Bala: - Tais amigos não me parecem muito simpáticos.

Wallinhas: - Eles não são meus amigos.

Bala: - Então por que você está saindo com eles?!.

Wallinhas: - Eles são meus colegas de equipe. Nós jogamos juntos, então nós dependemos um do outro nas quadras. Eu não fico muito tempo com eles exatamente.

Bala: - Deixe me ver se eu entendi bem... Estamos aqui esta noite para passar um tempo e se divertir com seus colegas de equipe, com quem você " não sai muito" fora das quadras. Você está me dizendo que esta casa é realmente uma arena de basquete disfarçada?!.

( Wallinhas não achou isso engraçado. Ele sentiu que ele estava sob pressão, e ele estava ficando sem paciência. Ele nem sequer aceitava bem seus pais dizendo o que ele deveria fazer, muito menos um cara que ele mal conhecia. Enquanto o Wallinhas estava pensando em como responder, o Bala continuou.)

Bala: - Isso parece uma quadra de basquete para você?!. E, no entanto, aqui estamos!.

Wallinhas: - Estou ficando sem paciência e você está brincando com  fogo! Pare com isso agora mesmo!.

Bala: - Tenho mais alguns comentários afiados na minha manga, mas acho que você entendeu.

Wallinhas: - Esses não são comentários afiados, mas sim insultos bem bobos! Existe uma enorme diferença entre eles!.

Bala: - Ei, quem você está chamando de bobo?!.

Wallinhas: - Ninguém! Estou apenas te dizendo que seus comentários são mais ofensivos do que divertidos.

Bala: - Eu só acho que você é melhor do que isso. Você não precisa ficar de parceria com os valentões.

Wallinhas: - Não são eles que me fizeram vir aqui, tudo bem?!.

Bala: - Quem é então?! Conta ai, quero ouvir.

Wallinhas: - Não quero te contar.

Bala: - Ah, que bobagem. Claro que você quer me contar, e você sabe disso!.

Wallinhas: - O que você é, um psíquico?! Você agora afirma que pode ler minha mente?!.

Bala: - Não preciso ser nenhum gênio pra saber juntar dois mais dois. Você está sozinho e sem amigos, e você traz um cara que você acabou de conhecer, para a mesma festa que "a pessoa" também vai. É mais do que óbvio que você quer falar sobre isso.

Wallinhas: - Bom, ouvir você falando dessa maneira, bem parece....

Bala: - É elementar, meu caro Watson.

Wallinhas: - Não vá se achando, meu. Você não  é o Sherlock Holmes. Como você mesmo disse, não precisa ser nenhum gênio. Além disso, você está errado sobre mais uma coisa, pelo menos. Eu tenho amigos; é só que eles não estão aqui no momento.

Bala: - Vamos largar de onda então.... Você vai me dizer quem é ou não?!.

Wallinhas: - Aqui não. Vamos entrar primeiro. As paredes têm ouvidos e eu não quero que ninguém me ouça.

Cena 6: (Casa do James...)

( No momento em que entraram na casa, eles podiam sentir que algo estava errado. Eles ouviram agitação e meninas gritando, mas eles  não sabiam dizer de onde estava vindo todo aquele ruído. Naquele momento, ainda era impossível dizer se era barulho de pura felicidade ou de um medo terrível.)

Wallinhas: - Vamos ver de onde está vindo esses gritos.

( A casa era como uma pequena mansão. A entrada em que eles encontravam podia levá - los tanto para a esquerda quanto para a direita. )

Bala: - Para qual direção vamos?!.

Wallinhas: - Vamos para a esquerda.

( Eles foram para a esquerda e encontraram um corredor, onde todas as portas estavam fechadas. A música e a agitação diminuíram, então eles perceberam que estavam no caminho errado. Se alguma coisa séria estava acontecendo, eles tinham acabado de perder um minuto de seus preciosos tempos. Eles rapidamente voltaram e foram para a outra direção. A essa altura, a música parou completamente, e tudo o que podiam ouvir eram os gritos que, sem sombra de dúvidas, era produzidos por alguém com muito medo. Eles apressaram e logo chegaram a uma sala espaçosa com um teto alto, lotada de adolescentes. Havia uma escada de madeira que levava para o andar de cima, que ficava em um dos cantos da sala. O Bala foi o primeiro dos dois a ver o que estava acontecendo. Uma menina estava dependurada em um candelabro de cristal segurando em seus braços de ferro, com as duas mãos.).... 

 Continua Nos Próximos Capítulos, Episódios e Séries....

























































































































































































































































































































Nenhum comentário:

Postar um comentário